
JARDIM ANTERO QUENTAL
Descrição
-
Espaço verde modernista que alberga uma bela peça do Escultor Canto da Maia, em homenagem ao poeta-filósofo.
-
É um espaço muito procurado para momentos de descanso, leitura, brincadeiras e inclusive pausas para refeição, devido aos diversos bancos espalhados pela área e relvado convidador.
Horário/Localização
-
Aberto 24 horas
-
Preço: Acesso Gratuito;
-
Endereço: Av. Gaspar Frutuoso Ponta Delgada
-
GPS:
-
37.7432530399245;
-
-25.670650005340576;
História
Jardim de Antero Quental

-
Neste jardim, em homenagem a Antero de Quental (1841-1892), uma das personalidades de referência da literatura portuguesa nascido em São Miguel, encontramos um monumento alusivo à vida e obra do poeta.
Biografia do Antero Quental

-
Foi um verdadeiro líder intelectual do Realismo em Portugal.
-
Antero foi um dos fundadores do Partido Socialista Português e aderiu a “I Internacional”. Em 1869 fundou o jornal “A República”, junto com Oliveira Martins.
-
Foi um escritor e poeta português do século XIX, teve um papel muito importante no movimento da Geração 70 e Questão Coimbrã.
-
Interessado pela política, filosofia e literatura, Antero em 1862, com 20 anos, publicou seus primeiros sonetos intitulados “Sonetos de Antero”.
-
Nasceu em 1842 e suicidou-se em 1891.
Poemas escritos nos painéis
Solemnia Verba
"Disse ao meu coração: Olha por quantos
Caminhos vãos andámos! Considera
Agora, desta altura, fria e austera,
Os ermos que regaram nossos prantos...
Pó e cinzas, onde houve flor e encantos!
E a noite, onde foi luz a Primavera!
Olha a teus pés o mundo e desespera,
Semeador de sombras e quebrantos!
Porém o coração, feito valente
Na escola da tortura repetida,
E no uso do pensar tornado crente,
Respondeu: Desta altura vejo o Amor!
Viver não foi em vão, se isto é vida,
Nem foi demais o desengano e a dor."
Contemplação
"Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre idéias e espíritos pairando...
Que é o mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...
E d'entre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido
Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só presentido..."
Galeria
![]() | ![]() | ![]() |
---|---|---|
![]() | ![]() | ![]() |
Participe nas redes sociais
Ajuda-nos a aumentar a nossa biblioteca de fotos